segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A VERDADE SOBRE AS ABDOMINAIS


A Parede Abdominal é feita de dois grupos musculares: três músculos laminares, o Oblíquo Externo, Oblíquo Interno e o Transverso se superpõe na parede ântero-lateral do tórax, com as fibras orientadas no sentido oposto ou pelo menos diferente. O segundo grupo de músculos é feito pelo Reto do Abdominal e pelo Piramidal que ficam no plano mediano. O Reto Abdômen é um músculos longo , reto que ocupa toda a região abdominal. Ele ajuda a comprimir o conteúdo (vísceras) do abdômen e ainda a parede abdominal. O músculo Oblíquo Externo está localizado no lado e na frente do abdômem e é o mais largo músculo da região. O Oblíquo Externo e Interno fazem movimentos de rotação e inclinação da coluna vertebral e ajudam a trazer os ombros para frente. Juntos fazem a compressão dos componentes do abdômem ajudando no processo digestivo. Todos estes músculos estão localizados no centro do corpo humano e têm sido também centro de maior atenção por parte dos "malhadores" e de referência para a saúde. Ver foto




Se você tem um abdômen cortado, malhado ou pelo contrário parece estar saindo de uma gravidez constante é importante entender o papel que o abdômem exerce no seu corpo. O abdômen é o responsável pela saúde de seus membros superiores e tórax. Eles lhe proporcionam boa postura e ainda ajudam no processo digestivo, respiração, parto e vômito.



Enquanto está sentado em seu computador lendo este texto, seu abdômen está lhe ajudando a manter uma boa postura na cadeira. São os músculos abdominais que fazem total suporte para sustentar a região lombar de sua coluna, evitando estresse. Caso esteja com seu abdômen fraco, fatalmente terá tendência a cair pra frente gerando um estresse muito grande na região lombar. Quando fortalecemos nossos músculos abdominais estamos protegendo altomaticamente nossa coluna, aumentando a flexibilidade, força nas costas e boa postura.

Existem muitas concepções erradas a respeito do abdômen e como desenvolvê-lo. Veja abaixo:
 
- Você vai precisar de equipamento especial para treiná-lo. Se você vê televisão provavelmente já viu comerciais prometendo produtos que vão deixar seu abdômen como um "tanque de lavar roupa". Na verdade, estes aparelhos exercitam mais seus quadris que seu abdômen e fazem com que utilize sua impulsão sem atingir o verdadeiro objetivo.


O fato é que o melhor abdominal pode ser feito mesmo sem maquinários. Tudo que vai precisar é um solo liso de preferência com um colchonete para proteger suas costas. Mas caso você não tenha prática em abdominais e queira utilizar aparelhos do tipo ab-trainer, poderá fazê-lo com a a juda de seu prof. de E.F. A função desses aparelhos é fazer com que o praticante não erre na postura. O suporte de cabeça vai evitar que sobrecarregue a coluna e o pescoço.



- O melhor abdominal é aquele do tipo militar, quando deitamos e colocamos os braços atraz da cabeça e pernas juntas a frente e com um impulso levantamos e grupamos o corpo assentado abraçando joelhos. Estes abdominais não são os melhores porque trabalham mais os flexores de quadril que os músculos abdominais. Na verdade a impulsão faz roubar a força que colocaria na flexão de tronco , no abdômen , para trazer os joelhos em direção ao peito. Ao tirarmos os ombros do chão, quem faz o trabalho para levantar são os quadris e os músculos da região lombar ,que completam o trabalho. Além disso , as pessoas costumam colocar muito estresse desnecessário no pescoço ao colocar as mãos atraz do pescoço.



- Fazendo abdominais vamos remover a gordura da barriga. Abdominais sozinhos não vão conseguir remover a gordura da cintura. Os abdominais vão ajudá-lo a fortalecer e hipertrofiar os músculos do abdômen. E para conseguir retirar a camada de gordura que cobre o abdômen, vai precisar adicionar uma atividade aeróbica (a qual utiliza como prioridade de fonte energética, a gordura) e uma alimentação hipocalórica para remover o excesso de gordura desta região.
 
Para conseguir um abdômen "malhado" você vai precisar treinar duro no mínimo 3 x por semana. Comece com um dia sim outro não e aos poucos vá aumentando o seu trabalho. O resultado do treinamento vai sofrer muitas alterações de acordo com sua herança genética. Você pode se empenhar o dia todo para ter uma abdômen "cortado " mas se não tiver uma predisposição genética , não irá acontecer. É que existem indivíduos que herdam um corpo mais obeso e por mais que tentem não vão conseguir perder a camada de gordura dessa região. Mas isso não quer dizer que não conseguirão um abdômen hipertrofiado e forte, obtendo os efeitos para a saúde do corpo.


.

Dúvidas Sobre os Abdominais



- Qual é o melhor exercício abdominal? Todos os exercícios em que o tronco é flexionado contra a gravidade enrijece os músculos do abdômen . Só que para executá-los sem comprometimento para coluna e pescoço precisa ser feito em posição correta. Por isso, aposte no mais simples:



Em decúbito dorsal , de barriga para cima, joelhos flexionados, pés no chão ou apoiados em um banco e dedos das mãos apoiadas atraz da cabeça. Suba o tronco até a altura de 45 graus e desça devagar sem voltar a tocar os ombros no chão. Lêmbre-se de manter os pés no chão ou banco, cotovelos abertos e o queixo apontando para o teto, sem balançar a cabeça.



- Quantas repetições devo fazer para deixar a barriga durinha? Cada pessoa tem seu limite. No começo , faça cerca de 10-20 repetições, mas procure se concentrar na execução correta do exercício (quando elevar o tronco , concentre sua força nos músculos do abdômen, principalmente sentindo abaixo do umbigo e evite deixar o pescoço tenso). Quando sentir que está fácil vá aumentando as séries , exemplo 2 x 10 repetições (descanse entre as séries). Pessoas mais treinadas chegam a 3 x 20 repetições de 3 a 5 abdominais diferentes.
 
- É preciso fazer abdominais todos os dias? Não exatamente. O ideal é você descançar a musculatura dessa região por cerca de 48 horas antes de voltar a exercitá-la. Assim ela se recupera do esforço e apresenta melhor resultado em termos de fortalecimento. O mesmo acontece com os outros grupos musculares. Mas se quer se exercitar todos os dias intercale com exercícios aeróbicos para diminuir a camada de gordura na frente do abdômen, caso tenha.




- Posso conseguir enrijecer a barriga só nadando? Detesto fazer abdominais. Depende. Essa atividade melhora o condicionamento geral ,trabalha os principais músculos do corpo e vai ajudá-la a perder o excesso de gordura corporal, pois é uma atividade aeróbia. Mas se o que você quer é fortalecer isoladamente seu abdômem e tem tendências a flacidez nesta região é preferível que procure trabalhar o abdômen separadamente. Tente a hidroginástica, dentro d'água você nem percebe que está trabalhando os músculos da barriga e é bem mais agradável, pois a recuperação é mais rápida.



- Fortalecendo os abdominais, tenho menos risco de ter dor nas costas? Sim , porque os músculos do abdômen estão relacionados diretamente com a postura. Quando eles estão fracos a tendência é que sua postura caia para frente, principalmente ombros, gerando um grande estresse nas costas. Por isso, recomendamos além de fortalecer o abdômen e músculos da região lombar , alongar musculatura da parte de traz das pernas e fortalecer os músculos do bumbum. Tudo isso vai ajudar a combater melhor a dor nas costas e até acabar com ela.



- Qual a melhor maneira de diminuir a cintura e a barriga? O que faz aumentar drasticamente a cintura e a barriga é a gordura. Para solucionar este problema precisamos de muita persistência, mas não é algo de outro mundo !

* Uma dieta balanceada e de baixa caloria. Sempre ingerindo menos do que está gastando. Calcule quantas calorias precisa para emagrecer e controle sua ingestão calórica
 
* Exercícios aeróbicos, que queimam gorduras.


Procure um nutricionista ou endocrinologista para desenvolver uma dieta hipocalórica balanceada para você e complete com os exercícios aeróbicos como: caminhada, natação, hidroginástica (aeróbica), bicicleta, step ou corrida. Faça pelo menos 30 minutos diários, 3-5 vezes por semana. E para completar seu trabalho faça exercícios localizados e os abdominais. Vai conseguir bons resultados, embora existam alguns limites impostos pela herança genética, trazendo resultados diferentes de pessoa para pessoa.

- Devo exercitar os músculos abdominais superiores e inferiores separadamente? O abdômen, apesar das pessoas acharem que é um grupo de vários músculos na mesma região, trata-se apenas de um grande músculo que tem sua origem na crista púbica (pélvis) e inserção nas cartilagens costais das costelas 5 e 7. Assim, os exercícios abdominais que envolvem flexão de tronco trabalham toda a extensão da musculatura da barriga, do final do tórax à pelve. Não sendo possível trabalhar partes separadamente.

Fonte: http://www.cdof.com.br/musc6.htm

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

FIBRAS MUSCULARES

Os exercícios resistidos solicitam os dois tipos básicos de fibras musculares que formam os músculos esqueléticos humanos: fibras brancas e fibras vermelhas. As fibras vermelhas também são identificadas em outras classificações como lentas, oxidativas ou do tipo I. As fibras brancas são conhecidas também como rápidas, glicolíticas ou do tipo II. Alguns grupos musculares humanos possuem predominância de fibras brancas, enquanto que outros apresentam maior quantidade de fibras vermelhas. Considerando-se os diversos grupos musculares em conjunto, verifica-se que existe grande variação inter-individual nas proporções entre fibras brancas e vermelhas. Algumas pessoas possuem predomínio de um tipo sobre o outro, o que as torna mais aptas para as atividades que dependem do tipo de fibra predominante. As fibras vermelhas são normalmente solicitadas em atividades de baixa intensidade, quando a tensão muscular durante a contração é pequena, e quando o metabolismo energético predominante é o aeróbio. As fibras brancas, com metabolismo predominante anaeróbio, são ativadas preferencialmente nas atividades de velocidade e nas tarefas de força, nesse último caso no entanto, geralmente em conjunto com as fibras vermelhas.



Para entendermos melhor o processo de recrutamento de fibras na contração muscular, é necessário esclarecer que as fibras musculares podem ser sub-classificadas, sendo dois sub-tipos de fibras brancas os mais importantes do ponto de vista funcional. As fibras II-A são chamadas fibras intermediárias, porque possuem metabolismo glicolítico e oxidativo, enquanto que as fibras II-B são apenas glicolíticas. Normalmente as pessoas possuem maior quantidade de fibras II-A, mas pessoas fisicamente ativas aumentam a sua quantidade. Isto se deve à que a atividade física, tanto aeróbia quanto anaeróbia (que como já vimos apresenta ativação aeróbia paralela), induz o acúmulo de enzimas oxidativas nas fibras II-B.
 
Outro aspecto importante é que nas atividades mais comuns, as fibras musculares são solicitadas para contração em uma sequência progressiva de volume celular: as menores são ativadas antes das maiores. Os menores diâmetros ao corte transversal são os das fibras vermelhas. Considerando a faixa de variação normal de volume entre as fibras musculares, as fibras II-A apresentam um diâmetro médio. A maior parte das fibras II-B também possuem diâmetros médios, mas algumas possuem grandes volumes, mesmo entre pessoas sedentárias.



No caso do treinamento com pesos, exercícios com pequenas cargas, que ativam poucas unidades motoras, utilizam apenas fibras vermelhas. Exercícios com cargas maiores mas ainda pequenas, ativam maior quantidade de fibras, mas todas vermelhas. Cargas maiores do que as necessárias para ativar todas as fibras vermelhas, comecarão a solicitar as fibras brancas. Normalmente cargas em níveis de treinamento para hipertrofia, entre 70 e 90 % de carga máxima, ativam todas as fibras vermelhas e a maior parte das fibras brancas. Na ativação muscular voluntária nunca é possivel ativar simultaneamente todas as fibras musculares, e no caso do treinamento para hipertrofia, as fibras que permanecem em repouso são as fibras II-B de tamanho maior. Essas fibras são ativadas apenas em situação de esforço máximo, para uma única repetição do movimento, ou em movimentos repetidos quando a maioria das outras fibras já estão em fadiga. Devido à sua participação nos esforços por tempo muito curto, mesmo em treinamento com pesos, as fibras II-B não acumulam enzimas oxidativas. Assim sendo, apenas as fibras II-B de tamanho médio tendem a serem transformadas em II-A. O processo de hipertrofia dos músculos esqueléticos caracteriza-se por aumento de volume celular que pode ser predominantemente de fibras brancas, ou tanto de brancas quanto de vermelhas
 
Em situações de movimentos muito rápidos ou de força máxima, parece haver uma inibição de fibras vermelhas em favor das fibras brancas de todos os tamanhos. Provavelmente por esse mecanismo, atletas de movimentos explosivos e levantadores de peso apresentam hipertrofia seletiva de fibras brancas. O treinamento com pesos para hipertrofia, tal como realizado na musculação esportiva e em reabilitação, estimula aumento de volume tanto nas fibras brancas quanto nas fibras vermelhas. Como as fibras brancas dos sedentários são maiores do que as vermelhas, nos indivíduos treinados permanece um diferencial de volume em favor das fibras brancas.
 
No nosso corpo temos 2 tipos de fibras musculares:



1. a fibra branca ou fibra tipo II, que está envolvida sobretudo no desenvolvimento rápido de força e em actividades que requerem muito dos músculos. Neste tipo de fibra existem ainda os seguintes subgrupos: fibras do tipo IIb, IIa e IIc. Este tipo de fibra é desenvolvida em actividades de velocidade e de potência (por exemplo: velocistas);


2. a fibra vermelha ou fibra tipo I, que é fina e lenta, activada em movimentos musculares de pequena intensidade. É uma fibra que é desenvolvida por actividades de media/longa duração e de baixa intensidade (ex.: maratonistas).


A proporção de cada tipo de fibra no ser humano deve-se muito ao factor genético. Daí a propensão de determinados individuos para o desenvolvimento de melhores resultados numas actividades e noutras não. No entanto, existem casos de transformação de fibras brancas (tipo II) em fibras vermelhas (tipo I) pelo treino de resistência e endurance de atletas de alto rendimento. Se o treino de resistência for interrompido, a fibra volta no entanto à sua condição inicial. O caso contrário já não se verifica, isto é, a transformação de fibras vermelhas em fibras brancas (ao contrário da resistência, a velocidade não pode ser adquirida por tempo comparável de treino, sob condições de variação de estímulos).
 
TIPO II a – Possuem, segundo McArdle, capacidade tanto aeróbia como anaeróbia sendo assim considerada intermediárias. O que determina a capacidade oxidativa é a presença das enzimas SDH (Succinato Desidrogenase) e PFK (Fosfofrutocinase), respectivamente aeróbias e anaeróbias que influencia diretamente na velocidade de encurtamento da fibra. Essas fibras possuem as duas enzimas.



TIPO II b – Possuem um maior potencial anaeróbio sendo a verdadeira fibra rápida.


TIPO II c – São mais raras e, segundo McArdle, podem participar da reinervação ou da transformação das unidades motoras.


Para que serve isso? Como sabemos as diversas modalidades esportivas têm características diferentes no que se refere à solicitação motora. Quando comparamos um maratonista com um velocista é fácil perceber: Um corre mais lento e por várias horas, o outro percorre uma curta distância e muito rápido. Entretanto, outras modalidades como por exemplo o futebol, o tênis, o vôlei entre outros, é difícil perceber e até de definir. São esportes rápidos? A princípio sim. Entretanto, o nível de competitividade e a especialização a que chegaram, inclusive durando horas uma grande decisão de prova “dita” anaeróbia levaram os especialistas a repensarem e buscar respostas. As fibras musculares poderiam transformar suas características? Ou seja, um maratonista pode se transformar num velocista e vice e versa? As pesquisas até agora dão conta que não é possível uma fibra vermelha, como num passe de mágica, virar branca. Porém, as propriedades bioquímicas-fisiológicas podem bandear de II b para II a ou, de I para II c conforme a exigência do treinamento, mas a fibra branca continua a ser branca e a vermelha, vermelha. Uma vez cessado o treinamento e respectivo tipo de estímulo tudo volta ao normal, mesmo porque, até que se prove o contrário, esse é um dado genético.
 
Outro fato ainda não possível é a transferência de um segmento corporal treinado para outro. Por exemplo, um remador transferir sua potência dos braços para as pernas ao tentar virar um corredor de 100 metros. Isso exige um treinamento específico na nova modalidade. O que se aproveita são os valores fisiológicos de performances da resistência orgânica.



HOMENS E MULHERES – A gente sabe que homens e mulheres são diferentes, mas nesse ponto, não existe diferenças significativas. Ambos têm um percentual próximo de 45/55% de fibras tipo I e II. Mulheres competem tanto em provas curtas e rápidas quanto lentas e longas. Claro, guardadas as devidas proporções quanto ao percentual de força física, muito mais dependente da liberação hormonal que define a velocidade final alcançada.


A IDADE – Há algum tempo especulava-se que treinamento, especialmente anaeróbio, dependia da idade. Hoje sabe-se, com a evolução dos métodos e da ajuda da ciência que “idade não é mais documento”. Os resultados Olímpicos estão aí com corredores de 100 metros chegando aos 32 anos e a natação registrando recordes mundiais em provas curtas de atletas outrora considerados velhos. Isso levou a ciência a pesquisar sobre características e adaptações oxidativas das fibras musculares. Já não são poucos os trabalhos induzindo uma variação de treinamento em todas as modalidades esportivas evitando, elevando e prolongando um suposto pico de performances e a vida esportiva de um atleta de alto nível. Maratonistas estão mais rápidos e velocistas além de rápidos competem em três ou mais Olimpíadas. Jogadores de futebol passam dos 35 anos jogando, e muito.


A RAÇA - Em função muito mais dos resultados de algumas modalidades esportivas há quem defenda que a musculatura dos negros sejam dotadas de um percentual maior de fibras tipo II.
 
Esportes onde a força física e a velocidade se fazem presente como o boxe e o atletismo são bom exemplo disso. Os negros dominam a grande maioria das modalidades rápidas, tais como as corridas rasas de 100, 200, 400 metros, os saltos e de sobra algumas provas de fundo como a meia maratona e a maratona com seus 42,195 metros. Mas o que dizer das provas de componentes anaeróbios dominados pelos brancos como o salto com vara e os lançamentos de peso, disco e dardo? E o que dizer da categoria feminina? As mulheres brancas, principalmente as do Leste Europeu, ainda dominam muitas provas de força e velocidade. Aqui no Brasil na São Silvestre, uma corrida que exige experiência, força e velocidade, o catarinense Iser Ben venceu em 97 e a Yugoslava Jevtic Olivera em 98. Os resultados podem ser mais uma prova do bandeamento de fibras musculares de acordo com o tipo de treinamento.

Os Riscos do Excesso de Proteína

O uso excessivo de proteína, e suplementos de aminoácidos, está relacionado com o desenvolvimento de problemas renais e hepáticos; além de ter sido comprovado que o excesso diário de proteína na dieta, não promove um maior aumento da massa muscular, em relação ao consumo ideal para cada indivíduo.


Em muitos casos os excessos de proteínas são transformados em gordura e, posteriormente, armazenados no tecido adiposo (McArdle, 1998; Devlin, 1998; RDA, 1989, Marzzoco, 1990). Além disso, o sistema renal é exigido aquém de suas necessidades rotineiras para metabolizar todo esse aporte protéico, podendo resultar em patologias crônicas (Guyton, 1996), uma vez que as substâncias extras não aproveitadas, produtos finais do metabolismo protéico, serão eliminadas pela urina.


Atenção especial para as mulheres que fazem uso de suplementos protéicos, pois os excessos de proteínas aumentam a excreção de Cálcio (Ca+2), contribuindo para a osteoporose (Clarkson, 1998).


Segundo a RDA (1989), não é necessário nenhum acréscimo na ingestão de proteína quando a dieta esta equilibrada energeticamente. A dieta habitual da grande maioria das pessoas certamente é capaz de suprir as necessidades diárias de proteína, mesmo que o indivíduo pratique alguma atividade física com fins de aumento de força ou hipertrofia muscular, pois "O consenso determina que as pessoas fisicamente ativas não necessitam de nutrientes adicionais além daqueles obtidos em uma dieta balanceada" (McArdle, 1998; Lemon, 1996; Lemon 2000). Além disso, ainda não existem comprovações de que aumentos significativos nas quantidades de proteínas ingeridas possam aprimorar de maneira significativa à força e hipertrofia muscular.


Suplementos de proteína não são necessários para indivíduos que desejam hipertrofia muscular (e que tenham uma dieta balanceada), pois a quantidade de 1,4 a 1,8 g/kg/dia, já superior à recomendada pela RDA, pode ser alcançada facilmente através da dieta (Clarkson, 1998, Lemon 1996).
 
Caso a dieta do indivíduo seja bem diversificada, com alimentos ricos em proteína de boa qualidade, como carne vermelha, peixes, frango, ovos, leite e derivados, a suplementação protéica não se torna necessária (Lemon, 2000).



A Quantidade Dietética Recomendada (QDR) é uma media diária recomendada pelo Departamento de Alimentos e Nutrição do Conselho Nacional de Pesquisa/ Academia Nacional de Ciências (EUA). A QDR representa um excesso liberal, seguro, e capaz de atender as necessidades nutricionais de praticamente todas as pessoas saudáveis. A recomendação é de uma ingestão diária de 0,83g de proteína para cada kg de massa corporal (PELLET, 1990). As computações teóricas da proteína necessária para manter a síntese muscular induzida por um treinamento com pesos apóiam a posição que a QDR é suficiente para as demandas anabólicas do exercício e do treinamento (BUTTERFIELD-HODGEN and CALLOWAY, 1977; DURNIN, 1978; HICKSON et al, 1990). Atualmente a recomendação de 1,2g a 1,6g de proteínas por kg de massa corporal para indivíduos que praticam atividade física intensa parece ser segura. Porém se a ingestão energética não for igual ao dispêndio energético, até mesmo uma ingestão de duas vezes a QDR pode ser insuficiente para manter um balanço nitrogenado (BUTTERFIELD, 1987).


Por fim, não há dúvida alguma acerca da importância da nutrição para a atividade física, entretanto, pode-se dizer que os progressos e o bom desempenho durante o treinamento apoiam-se em um tripé, compreendendo além da nutrição adequada, um bom programa de treinamento e tempo suficiente e adequado de recuperação. Muito caminho ainda existe pela frente a respeito das maravilhas que este tripé é capaz de realizar em nosso organismo.

Uma dieta bem balanceada, com uma variedade de alimentos que proporcionem também uma ingestão adequada de micronutrientes (vitaminas e minerais) é a melhor maneira de conquistar seus objetivos, sejam eles estéticos, competitivos ou terapêuticos.
 
Uma dieta ideal para o treinamento deveria consistir em aproximadamente 60-65% de carboidratos, 15-20% de proteínas e menos de 25% de gorduras.



Assim sendo, uma pessoa fisicamente ativa, pesando 80kg, que é praticante de musculação (que treina de forma intensa), deveria ingerir na sua dieta uma média de 4000 calorias por dia – lembrando que 1g de gordura=9cal; 1g de carboidrato=4cal; e 1g de proteína=4cal. Então desse total de calorias (4000 Kcal), 2600 calorias (65%) são de carboidratos (650g), 600 calorias (15%) são de proteínas (150g) e 800 calorias (20%) são de gorduras (88.88g).


Façamos as contas: 150g de proteínas equivalem a 1.87g de proteínas por cada kg de massa corporal (1.87g x 80kg = 150g de proteínas), esse valor está acima do recomendável pela QRD, que seria de 1.2 a 1.6g. Apesar de 15% de proteínas parecer pouco, na verdade não é. O que acontece normalmente é que acreditando no fato das proteínas serem as únicas formadoras de massa muscular (o que não é verdade), negligenciamos o consumo de outros nutrientes deixando o balanço energético total (proteínas, gorduras e carboidratos) aquém do desejável.


Outro fator a ser considerado é o fato do excesso de proteína ser armazenado na forma de gordura, e conseqüentemente, o excesso de colesterol contribuir para a aterosclerose e subseqüente doença cardíaca. O risco de desenvolvimento dessas condições aumenta proporcionalmente ao aumento do nível de gordura substância no sangue.


O Consumo de gorduras saturadas é um dos maiores fatores de risco de doenças cardíacas. Uma alimentação rica em gordura causa o acúmulo do colesterol, uma substância cerosa e leve, nas artérias. O excesso de gordura também aumenta o risco de doença cardíaca, devido ao alto conteúdo de calorias, o que aumenta a possibilidade de obesidade (outro fator de risco de doença cardíaca e alguns tipos de câncer).
 
O consumo abundante de gorduras polinsaturadas pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer. A redução do consumo diário de gorduras não é uma garantia contra o desenvolvimento de câncer ou doença cardíaca, mas realmente ajuda a reduzir os fatores de risco.



A aterosclerose é uma doença comum das artérias. Gordura, colesterol e outras substâncias acumulam nas paredes das artérias. Grandes acúmulos são chamados de ateromas ou placas. Eventualmente, o acúmulo de gordura pode erodir a parede da artéria, diminuir sua elasticidade e alterar o fluxo sangüíneo. Pode haver formação de coágulos ao redor da placa, alterando ainda mais o fluxo sangüíneo. A redução severa do fluxo sangüíneo no músculo cardíaco provoca sintomas como dor torácica.


Arteriosclerose significa endurecimento das artérias. Ela acompanha a aterosclerose e não são facilmente separáveis. A arteriosclerose envolve depósitos, que muitas vezes contêm cálcio, ao longo das artérias.


A aterosclerose é geralmente progressiva e freqüentemente acarreta complicações, como: doença da artéria coronária ( aterosclerose das artérias coronárias); deficiência de irrigação sangüínea devido a obstrução (isquemia/angina); Infarto agudo do miocárdio (músculo do coração); ataque isquêmico transitório (TIA) ou derrame cerebral; danos aos vasos sangüíneos, músculos, ou órgãos do corpo

ALIMENTOS PARA DEFINIÇÃO


Conheça os benefícios de alguns alimentos termogênicos que podem auxiliar no emagrecimento:



Gengibre - seu consumo frequente acelera o metabolismo do corpo. Suas propriedades estão mais ativas na raiz fresca que pode ser usada crua, refogada ou como chá. Quantidade recomendada: 1 pedaço de aproximadamente 2 cm 3 vezes ao dia.


Vinagre de maçã - excelente para ajudar na redução da circunferência abdominal. Para surtir este efeito, deve-se ingerir 1 ½ colher de sobremesa do vinagre orgânico dissolvido em 200 ml de água, duas vezes ao dia (pela manhã e antes do almoço).


Chá verde - ajuda a reduzir a absorção de açúcar no sangue, favorece o trânsito intestinal e acelera o metabolismo. A quantidade recomendada é 1 xícara de chá de cinco a dez minutos antes das refeições.


No processo de emagrecimento, alguns alimentos podem auxiliar na queima de gorduras. Durante a digestão o organismo gasta energia, ou seja, o corpo queima calorias para conseguir digerir os alimentos. Quanto maior a dificuldade em ser digerido, maior é o valor termogênico do alimento. Quanto maior este valor termogênico, maior é o gasto calórico do organismo para digerí-lo, ou seja, maior é a queima calórica.


Conheça os alimentos termogênicos: pimenta-vermelha, gengibre, vinagre de maçã, chá verde, mostarda, laranja, kiwi, cafeína, guaraná em pó, aspargos, vegetais fibrosos como brócolis, acelga e couve, gordura de coco, produtos derivados do cacau, alimentos fontes de ômega-3 (bacalhau, salmão, arenque, sardinha, anchova) e fontes de ácido linoléico conjugado (nutriente encontrado na carne bovina, de peru e em alguns laticínios).



Outro aliado importantíssimo na aceleração do metabolismo é a água. Quando uma pessoa bebe diariamente de oito a dez copos de água gelada, isso faz com que ela queime cerca de 200 calorias, pois o corpo precisa de enrgia para elevar a temperatura do líquido de 5 para 37 graus Celsius, que é a temperatura ideal do nosso corpo.
Os alimentos termogênicos podem ajudar uma pessoa a perder de 5 a 10 kg em três meses, pois auxiliam na aceleração do metabolismo. Mas muita atenção! Nenhum alimento em si é milagroso. Não basta apenas consumir alimentos que ajudam a acelerar o metabolismo, é necessário aliar uma dieta balanceada e atividade física para a perda de peso.


Para perceber os benefícios dos alimentos aceleradores do metabolismo, deve-se introduzí-los diariamente com regularidade no cardápio.

Nada de carboidrato a noite

Se você quer secar o corpinho, a ordem é cortar massa, pão e batata do jantar. Quem adota esse hábito consegue resultados surpreendentes na balança – com certeza você tem uma amiga que já experimentou e aprovou. O cardiologista americano Bill Gavin aposta tudo nessa idéia, que virou a estratégia número 1 da dieta proposta em seu livro, best seller nos Estados Unidos. Quer tentar?!


Esta não é uma fórmula nova para emagrecer, mas continua sendo um grande truque para você enxugar os excessos. Tanto é que várias garotas donas de curvas que a gente inveja controlam o peso cortando os carboidratos do jantar (veja a lista na próxima página). Por conta dos bons resultados, aqui e no mundo inteiro, a estratégia virou o ponto forte da Dieta das Três Regras, que está fazendo o maior sucesso nos Estados Unidos. O autor, o cardiologista americano Bill Gavin, tem autoridade para defender esse jeito de perder peso. Por muitos anos, havia batalhado para chegar a um peso ideal, experimentando vários programas de emagrecimento. Mas, no seu test-drive, percebeu que a maioria das dietas oferecia cardápios complexos ou monótonos demais, sem falar daquelas que apelavam para o radicalismo – pular refeições, fazer jejum, tomar só líquidos etc. Sua dieta tinha de ser fácil e saborosa (como a gente gosta). Então, reuniu o melhor de suas experimentações, elegendo como premissa justamente não comer carboidrato à noite. O resultado foram 20 quilos a menos e a publicação do livro Nada Branco à Noite — atualmente na lista dos mais vendidos nos Estados Unidos e com lançamento previsto para este mês no Brasil pela editora Best Seller. Se estiver disposta a testar, você tem de seguir três regras.
 
1ª regra: Cortar carboidrato no jantar.



Depois das 18 horas, evite açúcar, arroz, aveia, batata e massas em geral. São alimentos com uma quantidade muito grande de calorias para o período da noite, quando o metabolismo corporal diminui (todos os sistemas passam a funcionar mais lentamente) e a queima de energia é pequena. O ideal é combinar uma carne magra (boi, peixe ou ave), uma porção de legumes e verduras à vontade. Segundo Gavin, as hortaliças funcionam como uma fonte light de energia, permitindo que você emagreça sem se sentir fraca.


2ª regra: Fazer no mínimo três refeições ao dia.


O hábito de passar longas horas sem comer faz com que seu corpo acione um mecanismo de economia de calorias para garantir energia até a próxima refeição e, com isso, o metabolismo fica preguiçoso. Tem mais: você fica faminta e tende a concentrar as calorias que deveriam ser distribuídas ao longo do dia em uma única refeição, o que significa peso extra na certa.


3ª regra: Incluir proteína magra em todas as refeições.


Se fizer isso, você se sente satisfeita por mais tempo, evitando ataques de fome fora de hora. Como fontes de proteína magra, o cardiologista sugere: clara de ovo, peito de peru, queijo cottage, rosbife, iogurte desnatado, atum, maminha e frango sem pele.


Outras dicas importantes


durante o dia, prefira carboidratos integrais


Por serem ricos em fibras, eles mantêm os níveis de energia equilibrados por mais tempo que os carboidratos refinados, evitando ataques de belisco entre as refeições. As massas, os pães e grãos integrais também têm amido e, por isso, nesta dieta não são liberados no jantar, quando se tornam inimigos de quem sonha com uma barriga lisinha, segundo Gavin.
 
 
por Cida de Oliveira

Os 6 melhores alimentos para ganho de massa muscular

1) CLARAS DE OVOS




Mostre me um culturista qu não utilize claras de ovos na dieta e teremos alguém que está perdendo a melhor fonte de proteína que o dinheiro pode comprar.


Combinado com o mingau de aveia, uma omelete de claras de ovos compõe um super café da manhã que fornecerá o combustível necessário para o resto do dia






2) ALCATRA


O peito de frango pode ser a preferência e a mais famosa fonte de proteína magra, mas a carne vermelha magra possui proteínas de qualidade um pouco superior ao frango que irão dar o empurrãozinho extra para ganhar mais massa muscular.






3) SALMÃO


O filé de salmão tem, além da proteína necessária, a quantidade adequada de gorduras insaturadas, conhecidas como as “boas” gorduras.


Os praticantes de musculação mais radicais geralmente tem uma dieta pobre em gorduras, pois buscam manter a máxima definição.


Incluir peixes na dieta é uma excelente forma de ter a quantidade adequada de gorduras que serão essenciais ao processo de hipertrofia.






4) PEITO DE FRANGO


Por que o frango sempre tenta atravessar a rua? Para fugir da horda de culturistas que o esta perseguindo. É uma piada boba, mas representa a realidade: a maior parte dos ratos de academia consome peito de frango regularmente. E por que não?


Rico em proteína e com quantidades mínimas de gordura, além de um paladar suave, o peito de frango é bem aceito pela maioria das pessoas.
 
5) BATATA DOCE




Um físico musculoso não é construído apenas com proteína. Os carboidratos fornecem a energia que você necessita para treinar pesado e ter rápida recuperação.


A batata doce fornece o “turbo” necessário, sem sobrecarregar seu organismo com carboidratos simples, que são de rápida digestão. Elas são, geralmente, utilizadas pelos culturistas nos períodos anteriores as competições para recarregar a energia que foi desgastada na musculatura durante a fase de dieta para definição.


Mesmo que você não seja um culturista, a batata doce irá ajudar a turbinar seus resultados dentro de um programa de hipertrofia






6) BISTECA DE PORCO


A carne de porco é, normalmente, condenada por alguns pseudo-especialistas em dieta por ser considerada gordurosa demais. Porém, algumas partes do porco tem aproximadamente a mesma quantidade de gordura que o peito de frango ou a alcatra, além de ser sempre mais saborosa e possuir grande quantidade de proteínas.


Neste caso, a bisteca de porco pode ser considerada o filé mignon do porco. É a parte mais macia e menos gordurosa de todos os cortes suínos.

[SOJA] Conheça a Verdade sobre esse "Veneno"

Alerta sobre a Soja:




A soja começou a ser utilizada como alimento durante a dinastia Chou (1134-246 AC), depois que os chineses aprenderam a fermentar os grãos de soja para produzir alimentos como missô e shoyu. Os orientais consomem alimentos de soja em pequenas quantidades, como condimento e não para substituir produtos animais. A maioria dos alimentos modernos de soja não são fermentados para neutralizar toxinas contidas nos grãos de soja e são processados de tal forma que as proteínas são alteradas e os níveis de cancerígenos aumentam.


* Inibidores de tripsina na soja interferem com a digestão de proteínas e podem causar distúrbios no pâncreas.


* Alimentos de soja aumentam a necessidade de vitamina D no organismo, porém a vitamina D sintética, acrescentada ao leite de soja, é tóxica.


* Alimentos de soja contém altos níveis de alumínio, que são tóxicos para o sistema nervoso e os rins.


* O processamento da proteína de soja resulta na formação de lisinoanalina tóxica e de nitrosaminas altamente cancerígenas. Durante o processamento, também é formado glutamato monossódico, MSG, um potente neurotóxico, e quantidades adicionais são acrescentadas a vários alimentos de soja.


* Altos níveis de ácido fítico na soja reduzem a assimilação de cálcio, magnésio e cobre, bem como a biodisponibilidade de ferro e zinco, necessários para a saúde e o desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso. O ácido fítico na soja não é neutralizado por métodos comuns, como deixar de molho, germinar e cozinhar por muito tempo. Alimentos que contém grandes quantidades de ácido fítico causaram problemas de crescimento em crianças
 
* Megadoses de fitoestrógenos, no pó de soja para lactentes, são implicados no atual aumento do desenvolvimento sexual prematuro em meninas e no retardamento do desenvolvimento sexual em meninos. Fitoestrógenos na soja interferem na função endócrina e podem causar infertilidade e podem provocar câncer de mama. Vários estudos revelaram que a soja causa infertilidade em animais. O consumo de soja aumenta o crescimento de cabelo em homens de meia idade, indicando níveis reduzidos de testosterona. Tofu era consumido por monges budistas para reduzir a libido.




Fitoestrógenos na soja são potentes agentes antitireóides que causam hipotireoidismo e podem causar câncer da tireóide. Em nenês, o consumo de leite de soja foi associado a uma doença auto-imune da tireóide. Alimentos de soja podem estimular o crescimento de tumores relacionados ao estrógeno e causar problemas na tireóide. A baixa função da tireóide está relacionada a dificuldades na menopausa.


* Em animais, a alimentação com soja mostra que fitoestrógenos na soja são poderosos disruptores endócrinos. A amamentação com soja — que inunda a corrente sangüínea com hormônios femininos, que inibem a testosterona — não pode ser ignorada como possível causa de desenvolvimento alterado em meninos, incluindo o TDAH, transtorno no déficit de atenção e hiperatividade. Meninos expostos a DES, um estrógeno sintético, tinham testículos menores que o normal na fase de maturação.


* Nenês do sexo masculino passam por uma “onda de testosterona” durante os primeiros meses de vida, quando os níveis de testosterona podem atingir aqueles de um homem adulto. Durante este período, o nenê masculino está programado para desenvolver características masculinas na puberdade — não apenas no desenvolvimento dos órgãos sexuais e de outros traços físicos masculinos, mas também na determinação das características cerebrais do comportamento masculino.
 
* Nenês alimentados com leite de soja têm 13.000 a 22.000 vezes mais compostos de estrógeno no sangue do que nenês que recebem leite em pó comum. O nenê alimentado exclusivamente com mamadeira de soja, recebe diariamente o estrógeno equivalente a, pelo menos, cinco pílulas anticoncepcionais por dia.




* Quase 15% de meninas brancas e 50% de meninas afro-americanas mostram sinais de puberdade, como desenvolvimento dos seios e pêlo púbico, antes dos oito anos de idade. Algumas meninas mostram desenvolvimento sexual antes dos três anos de idade. O desenvolvimento prematuro de meninas foi relacionado ao uso de mamadeira de soja e à exposição a pseudo-estrógenos ambientais como PCBs e DDE.


* O consumo elevado de fitoestrógenos durante a gravidez pode produzir efeitos adversos no feto e, mais tarde, sobre o início da puberdade.


O FDA nunca aprovou a proteína isolada da soja como GRAS (Generally Recognized as Safe), devido à preocupação com a presença de toxinas e cancerígenos na soja processada.


Fonte: Soy Alert!, Projeto da fundação Weston A Price, Washington, 1999






http://www.transgenicos.pr.gov.br/modules/noticias/print.php?storyid=38